Tenho HPV e meu parceiro não. Por quê?

Isso porque, por ser uma DST, quando um parceiro tem o vírus e o outro não, o primeiro pensamento que vem à mente é traição. Mas, segundo o ginecologista e obstetra José Focchi, também da SOGESP, este pode não ser o caso. “Existem três possibilidades: como o HPV é um vírus que demora para se manifestar, é possível que um dos parceiros tenha adquirido em algum relacionamento anterior e apenas agora tenha tido o diagnóstico. Em segundo lugar, é possível ter adquirido do próprio parceiro, ele te infectou e se resolveu”. Focchi explica que até 90% dos casos de HPV se resolvem espontaneamente, ou seja, sem tratamento.

“A última possibilidade seria da infecção não ter sido sexual. É extremamente raro, mas o contato com o vírus se dá entre pele/pele, pele/mucosa. Então, não é necessário haver sexo com penetração para que a transmissão seja possível”. 
Vacina é eficaz apenas quando tomada antes do início da vida sexual. A principal e mais temida consequência do HPV é o câncer – nos homens de pênis e, entre as mulheres, no colo do útero, vaginal e anal. Mais comum após os 30 anos, indica-se às mulheres o exame de rotina conhecido como papanicolal, ou citologia oncótica. O exame consegue detectar no microscópio lesões que não são visíveis a olho nu e não dão sintomas. São essas lesões que podem, mais tarde, se transformar em tumores e é possível tratá-las antes que isso aconteça.

Hoje já existe uma vacina que previne o HPV. E, exatamente porque previne e não cura as lesões, ela é indicada antes do início da vida sexual. Para o ginecologista Newton S. de Carvalho, da SOGESP, é importante que as mulheres tomem a vacina. Entre os homens os efeitos dela ainda são questionados. “As vacinas são dadas em três doses, de aplicação no músculo e deveriam tomá-las antes do início da atividade sexual. Não existem na rede de saúde pública, mas deve ser uma questão de tempo pois muitos países já assumiram este tipo de atitude”, finaliza. (Band)

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