SAÚDE: Perguntas e Respostas

Qual a melhor hora de tomar os remédios para a hipertensão arterial?
A adesão ao tratamento, isto é, tomar os remédios de acordo com a prescrição é um dos fatores determinantes para o controle da hipertensão arterial. A falta de adesão é uma das principais causas de falha no tratamento e também da pseudo hipertensão resistente.
Cada classe de medicamento anti-hipertensivo tem um mecanismo de ação diferente e cada fármaco apresenta um diferente período de ação no organismo (concentração da droga no sangue), o que é chamado de meia-vida. Esses fatores é que determinarão a quantidade de vezes que o medicamento deverá ser tomado durante o dia. Outro aspecto importante diz respeito ao estilo de vida do paciente. A forma de prescrição do medicamento deve ser adequada com a rotina do paciente, a fim de que ele se adapte mais facilmente e assim consiga tomar os remédios na hora certa, conforme a prescrição.

As seguintes orientações gerais podem ser dadas:
1. Os medicamentos diuréticos devem ser tomados uma vez ao dia e pela manhã. Exemplo: hidroclorotiazida, clortalidona, amilorida.
2. Alguns medicamentos com meia-vida mais curta devem ser tomados pelo menos 3 vezes por dia (8 em 8 horas). Exemplo: propranolol, captopril, hidralazina.
3. Medicamentos de meia-vida maior podem ser tomados de uma a duas vezes por dia; porém, mesmo esses conseguem um controle pressórico maior quando a dose diária é dividida em duas tomadas. Exemplo: enalapril, anlodipina.
4. Se tomado antes da alimentação, a absorção do medicamento é maior.
5. Não se deve suspender ou deixar de tomar a medicação se a pessoa for ingerir bebida alcoólica naquele dia.
6. O tratamento com remédios deve ser acompanhado por medidas não farmacológicas, isto é, medidas que fazem parte do tratamento, mas não estão associadas ao fato de se tomar um remédio, tais como: redução do sal na dieta, exercícios físicos, redução de peso, deixar de fumar etc.
Deve-se lembrar que o tratamento da hipertensão arterial é para toda a vida e que ele evita complicações graves, como o infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral.
Yoná Afonso Francisco
Médica assistente da Disciplina de Cardiologia da Unifesp.

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