Couro de tilápia em tratamento de queimaduras pode ser adotado pelo SUS

Uma pesquisa sobre o uso da pele do peixe tilápia para tratamento de queimaduras de segundo e terceiros graus, desenvolvida pelo médico pernambucano Marcelo Borges, será mostrada ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. A apresentação está prevista por volta das 17h30 desta quinta-feira (9/5), no Palácio do Planalto.

Segundo o presidente, a governo iria propor estudos e caso o resultado seja positivo, seria analisado pelo Ministério da Saúde. A técnica, barata e menos dolorosa já foi elogiada por Bolsonaro em fevereiro deste ano. Por meio do Twitter, ele disse que a “pele da tilápia tem se revelado excelente”no tratamento de queimados.

De acordo com a pesquisa, feita por Borges na Universidade Federal do Ceará, a pele de tilápia pode ser deixada nas queimaduras por vários dias e tem duas vezes mais colágeno que a pele humana. O que “melhora a cicatrização, evita infecções e perda de líquidos e proteínas”.

“Funciona como um curativo biológico, ela (a pele) tampona a ferida, veda, adere como se fosse uma cola e permanece por vários dias. Isso faz uma redução tremenda no risco de infecção, mas sobretudo uma grande redução da dor que é bem característica no tratamento das queimaduras”, destacou Borges.

Atualmente, os hospitais públicos brasileiros usam pele de cadáver para recuperação inicial desses pacientes. Já o couro de tilápia poderá ser usado na fase de cicatrização. Países como Alemanha, Estados Unidos, Holanda, Guatemala e Colômbia também estudam o benefício do tecido no tratamento de queimados. (Aratu online)

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