De acordo com a Câmara Especial do Tribunal de Justiça, a atração feriu o Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca) após uma brincadeira com o menino de oito anos, o deixando em “situação vexatória” e “inocentemente exposta ao ridículo”, em um programa exibido em abril de 2017.
“Assim, após análise do quadro, forçoso reconhecer que o programa de televisão veiculou a imagem da criança durante quase duas horas, em período de grande audiência, expondo-a excessivamente a situação vexatória e constrangedora, violando assim os direitos relativos à preservação da imagem da criança e de sua dignidade”, escreveu a promotora, Luciana Bergamo, responsável pelo caso.
No programa em questão, o menino, que sonhava ser bailarino, passou por uma pegadinha durante uma festa de aniversário, antes de se apresentar no palco do programa e ser premiado. Conforme a decisão, a emissora terá que pagar R$ 100 mil ao menino e R$ 100 mil ao Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de São Paulo (CMDCA). (A Tarde)
