A notícia de que o preço do óleo diesel será reajustado a partir deste sábado (1º) gerou grande preocupação, especialmente entre os caminhoneiros, uma das categorias mais afetadas pelo aumento.
Com a mudança iminente, representantes dos trabalhadores autônomos do transporte rodoviário de cargas convocaram uma reunião para debater os impactos do reajuste sobre os custos dos serviços e, por consequência, sobre o preço dos produtos transportados. O encontro, que deve contar com lideranças de todo o país, está marcado para o dia 8 de fevereiro, no Porto de Santos, em São Paulo.
Entidades do setor avaliam que o reajuste no combustível, utilizado para abastecer os caminhões, ocorre em um contexto de aumentos sucessivos, o que, segundo elas, já pode gerar impacto inflacionário, especialmente nos preços de alimentos.
Wallace Landim, presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores, expressou preocupação com o momento político e econômico: “No governo anterior, enfrentamos muitos problemas. No atual, apesar das promessas, ainda não vimos avanços significativos para o setor. Precisamos abrir um diálogo urgente com essa gestão, pois os aumentos estão nos deixando muito apreensivos”, afirmou.
O reajuste no preço do diesel ocorrerá em duas etapas. Primeiramente, com o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que entra em vigor neste sábado (1º), após a aprovação do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) no final de 2024. A segunda alta será em fevereiro, devido a uma decisão da Petrobras, que anunciou a necessidade de ajuste no preço do combustível, já que há uma defasagem de 15,15% desde 2024.
Embora ainda seja difícil prever o impacto exato do aumento sobre os preços dos alimentos, principal preocupação do governo petista neste início de 2025, o cenário já é visto com apreensão, principalmente pela possibilidade de uma pressão sobre a trajetória de alta dos juros.
Fonte: CNN Brasil
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