A família do técnico em mineração João Barbosa da Silva, de 60 anos, assassinado no último dia 16 deste mês, está cobrando providências das autoridades policiais, para identificar o criminoso (s) que atraiu a vítima para uma estrada vicinal na região do Tombador, interior do município, matando-a a golpes de facão e pancadas.
Funcionário de uma empresa que presta serviços terceirizados à Jacobina Mineração, João Barbosa era uma pessoa pacata, trabalhadora, e que não tinha inimigos.
Segundo a família, todos os sábados, dia da feira livre, ele costumava ir para o Centro de Abastecimento de Jacobina, para se encontrar com amigos no “Beco da Morte”.
No sábado, dia 15 de agosto, João Barbosa cumpriu o mesmo ritual das semanas anteriores. Logo cedo, saiu de casa, dirigindo-se ao “Beco da Morte”, onde começou a beber com amigos, sendo esse o último local onde foi visto.
Na tarde daquele sábado, a esposa Maronildes Gomes de Araújo, que reside no bairro da Serrinha, aguardava João Barbosa para o almoço em família, mas ele não apareceu. As horas se passaram e nada de notícia. Chegou a noite, madrugada, amigos foram mobilizados na tentativa de descobrir o paradeiro de João Barbosa, mas, nenhuma pista, nenhuma informação que pudesse confortar o coração angustiado da família.
Lamentavelmente, na manhã seguindo, no domingo (16), por volta das 8 horas, veio a trágica notícia: o corpo de João Barbosa da Silva, que estava preste a se aposentar, foi encontrado numa estrada vicinal do Tombador, com um golpe de facão na perna e com sinais de espancamento na cabeça. Presume-se que o assassino tenha usado pedras ou algum pedaço de madeira para matá-lo.
Nos últimos dias, a viúva Maronildes Gomes, juntamente com os filhos Maiza de Araújo Silva e Joab Araújo Silva, aguarda ansiosamente o desfecho do caso. “Queremos saber o que aconteceu com o meu marido, ele era um homem direito, bom pai de família, trabalhador, não tinha inimigos; a justiça precisa prender o assassinado”, desabafa Maronildes Gomes.
Segundo dona Maronildes Gomes, um amigo de João Barbosa, que esteve com ele no “Beco da Morte”, afirmou ter visto o mesmo com R$ 1.800,00 na carteira.
A família acredita que o assassino atraiu João Barbosa para essa estrada vicinal no Tombador, para matá-loe e roubar o dinheiro que estava na carteia.
A Polícia Civil afirma que as investigações sobre o assassinato do mineiro João Barbosa da Silva estão sob sigilo.
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