A Bancada da Oposição está acusando a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Várzea Nova de ter colocado em votação um Projeto de Lei de autoria do Poder Executivo, sem o cumprimento dos prazos legais, inclusive atropelamento o Regimento Interno da Casa, aprovando a “toque de caixa” um empréstimo da Prefeitura junto ao Banco do Brasil n valor de R$ 3 milhões de reais.
Segundo os vereadores de oposição, Raimundo Ferreira, Nilton Moreira e Adilton Maia, ambos do PSDB, o projeto foi protocolado na secretaria da casa dia 2 de agosto e deveria seguir trâmite regimental, pois o executivo não solicitou votação em regime de urgência. Na pauta, o legislativo deveria apreciar o parecer apresentado pela Comissão de Finanças, Orçamento e Contas.
Numa manobra política, o vereador Arlivan Pimentel(PP), líder do prefeito, apresentou requerimento verbal ao presidente da casa vereador Antonio Paulo(PSL), solicitando que a matéria fosse inserida em votação na mesma sessão. Após requerimento aprovado pela maioria, o presidente Antonio Paulo, colocou o projeto para votação sendo aprovado por 6 votos a 3.
“O prefeito João Hebert(PSL), segue fazendo farra com o dinheiro público. JÁ torrou os recursos dos precatórios da educação, em quase sua totalidade, e arrecadou em apenas um ano mais de 5.000.000,00(cinco milhões de reais) com ISS(Imposto Sobre Serviços) oriundo das Eólicas”, afirma o vereador Raimundo Ferreira.
“Depois de arrecadar mais que todos os gestores da recente história de Várzea Nova, o prefeito Joãozinho quer tomar 3.000.000,00,(três milhões de reais), para o contribuinte pagar durante longos anos, comprometendo o caixa da municipalidade que já tem uma dívida com a Caixa de Previdência beirando as cifras de 12.000.000,00(doze milhões de reais)”, critica o vereador Nilton Moreira.
“É preciso um basta nesta gastança desenfreada, inclusive avalizada por alguns vereadores que não estão preocupados com as consequências que o município irá sofre lá na frente”, destaca o vereador Adilton Maia.
“Não fomos contra ao projeto, porém, estamos nos manifestando contrários a forma açodada como tudo ocorreu na Câmara, sem um amplo debate com a população que irá pagar essa conta salgada. Dinheiro público não se encontra em árvore, sai do bolso do povo, que vive tão sofrido nesse momento de crise econômica e pandemia. Faltou senso de responsabilidade”, concluiu Raimundo Ferreira.
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