Os servidores públicos municipais de Jacobina poderão ficar sem o atendimento do plano de assistência médica da JACOPREV em 2022.
Por uma decisão da gestão municipal, ou por um erro técnico do setor contábil na confecção da dotação orçamentaria, os valores destinados à JACOPREV, incluindo o pagamento de aposentadoria, pensão por morte e assistência médica, não cobrem as despesas da autarquia durante o exercício financeiro de 2022.
Em julho do ano passado, a direção da JACOPREV enviou à Prefeitura Municipal uma previsão orçamentária anual no valor de R$ 43 milhões.
A gestão municipal decidiu fazer uma corte de R$ 13 milhões, destinando o valor R$ 30 milhões, que foi incluso no Orçamento Municipal aprovado pela Câmara de Vereadores.
Porém, dentro da supressão promovida pela Prefeitura Municipal no orçamento da JACOPREV, o plano de assistência médica do servidores foi o principal afetado, ficando sem nenhum centavo para custear as suas despesas, sendo que o valor orçado seria de R$ 6 milhões de reais.
Se persistir essa situação, e caso não seja encontrado outra alternativa, a JACOPREV será obrigada a suspender o plano de assistência médica do servidores.
O blog Jacobina 24 Horas apurou que, para evitar a suspensão do serviço médico dos servidores, está sendo estudado como alternativa a confecção de um projeto de lei, onde o Executivo Municipal solicitaria da Câmara da Vereadores, através de uma convocação extraordinária, a aprovação de uma emenda, incluindo os valores suprimidos da Lei Orçamentária Anual – LOA 2022.
Em declaração nas redes sociais, o presidente da Câmara de Vereadores, Juliano Cruz, criticou a gestão municipal pela “falha” cometida contra os servidores municipais de Jacobina. Veja abaixo:
Até o fechamento desta matéria, o prefeito Tiago Dias ainda não havia se pronunciado publicamente sobre o problema envolvendo o plano de assistência médico dos servidores.
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