O médico boliviano Wilman La Fuente Ávila, que reside em em Jacobina, foi vítima de um golpe financeiro que resultou na perda de R$ 225 mil. O caso foi registrado na Delegacia Territorial de Jacobina, onde a vítima formalizou a denúncia após perceber que havia sido enganada.
Dr. Wilman relata que foi abordado por indivíduos que se passaram por representantes de uma instituição financeira ou serviço com aparência de legalidade. Os golpistas usaram argumentos convincentes para estabelecer confiança e, ao longo de uma série de contatos, solicitaram transferências de valores sob diferentes justificativas.
Ao todo, o médico realizou operações que somaram R$ 225 mil. Somente após a conclusão das transferências ele identificou sinais claros de fraude e procurou a Polícia Civil.
A Polícia já iniciou a investigação. Com o boletim de ocorrência registrado, os agentes devem requisitar os dados bancários das contas envolvidas, rastrear movimentações e identificar os beneficiários dos valores. Caso se constate atuação de uma quadrilha com ramificações em outros estados ou fora do país, a Polícia Federal poderá ser acionada para apoio.
Casos semelhantes têm sido registrados com maior frequência, especialmente em cidades do interior, onde golpistas aproveitam a menor estrutura de proteção financeira e a vulnerabilidade de profissionais recém-chegados, como médicos estrangeiros. Os criminosos frequentemente se valem de linguagens técnicas e documentos falsificados para passar credibilidade.
Como evitar golpes financeiros semelhantes:
-Nunca forneça dados bancários ou pessoais por telefone, e-mail ou aplicativos de mensagens sem confirmação direta da identidade da pessoa ou empresa.
-Evite realizar transferências sob pressão ou com urgência não verificada.
– Em caso de dúvida, consulte diretamente a instituição mencionada, por meio de canais oficiais.
-Registre imediatamente boletim de ocorrência em caso de suspeita de golpe.
A Delegacia Territorial de Jacobina orienta que possíveis vítimas de abordagens semelhantes procurem as autoridades, mesmo que não tenham realizado transferências, para auxiliar na identificação dos suspeitos. O caso do médico boliviano segue em apuração, e novas informações serão divulgadas conforme o avanço da investigação.
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