Com posição diferente do ministro francês, OMS diz que ibuprofeno pode ser utilizado

Com base em novas pesquisas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que não há contraindicação para o uso do anti-inflamatório, antitérmico e analgésico ibuprofeno no tratamento de pacientes contaminados com o novo coronavírus.

O uso do ibuprofeno havia sido desaconselhado pelo ministro da Saúde da França, Olivier Veran, e em um primeiro momento um porta-voz da OMS, Christian Lindmeier, reforçou o alerta, no início desta semana.

Análise dos dados disponíveis, porém, contrariou a conclusão do ministro francês. A posição oficial da OMS, portanto, é de que a droga, assim como o paracetamol, pode ser usada contra a febre em meio à pandemia de covid-19.

Especialistas ouvidos pelo Estado tinham explicado que evitar o ibuprofeno é uma medida preventiva. Celso Granato, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e diretor médico do Grupo Fleury, havia dito que a associação entre o uso do remédio e o agravamento da doença ainda é preliminar porque não foi descrita em muitos estudos.

Nancy Bellei, consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia, explicou que as evidências de que anti-inflamatórios não hormonais, como ibuprofeno, agravam casos de covid-19 ainda são frágeis.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) também havia se manifestado sobre a relação entre a covid-19 e o ibuprofeno. A entidade aconselho que o uso do remédio seja evitado, justificando que ele aumenta os níveis de um receptor que facilita a entrada do vírus nas células. Em entrevista ao Estado, a diretora de Ciência, Tecnologia e Inovação da SBC, Ludhmila Abrahão Hajjar, havia dito que essa é uma medida preventiva.

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