Com o coronavírus e comércio aberto, Jacobina amanhece o Corpus Christi sem tradicionais tapetes (Fotos)

Uma das comemorações mais importantes do calendário da Igreja Católica passou literalmente despercebida em Jacobina. O Corpus Christi é celebração de um dos princípios de mais prestígios do catolicismo, o Sacramento da Eucaristia e ocorre exatamente 60 dias após a Páscoa. A data é feriado na maior parte do país e celebrada obrigatoriamente em uma quinta-feira, como uma simbologia pelo fato de que a Última Ceia ocorreu em uma quinta-feira, segundo a tradição.

Em Jacobina o Corpus Christi é considerado um dos principais festejos católicos da cidade, sendo inclusive inserido no calendário do turismo religioso do município, assim como a subida à Serra do Cruzeiro na Sexta-feira da Paixão, a Festa do Divino Espírito Santo e as procissões de São Benedito, Santo Antonio e Nossa Senhora da Conceição. Os tradicionais tapetes que enfeitavam as ruas por onde passava a procissão, neste ano não pode ser confeccionados por conta das medidas de prevenção contra a pandemia do novo coronavírus. Os tapetes de Corpus Christi são uma prática comum em muitas partes do país, representando símbolos e cenas importantes da fé católica. Os tapetes são confeccionados a partir de vários produtos, como serragem, borra de café, areia e outros.

Mas, além das orientações para o isolamento social, que impediu a realização da cerimônia de Corpus Christi, o fato de o comércio da cidade ter funcionado normalmente nesta quinta-feira (11), confundiu até mesmo os católicos praticantes, principalmente aqueles que trabalham em instituições privadas, já que o Dia de Corpus Christi não é reconhecido como feriado em Jacobina. Já os órgãos públicos, obedecendo a determinações superiores e ao Decreto Municipal que declarou a data como Ponto Facultativo não funcionaram.

A abertura dos estabelecimentos comerciais no Dia de Corpus Christi na cidade gerou reclamação por boa parte da população. Para muitas pessoas a data poderia ser respeitada pelos comerciantes não só pelo fato da simbologia religiosa, mas como mais um momento para se promover o isolamento e o distanciamento social neste momento em que o número de infectados tem aumentado a cada dia no país, com Jacobina tendo uma média de um infectado por dia. “É muito apelo e apego ao dinheiro em detrimento à saúde. Antes de tudo temos que respeitar a vida. Só perceberão que o momento é delicado quando a doença chegar a seus lares ou atingir pessoas queridas como pais, irmãos, tios, primos e amigos”, disse uma comerciária que pediu para não ser identificada.

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