O número de casos de coronavírus continua aumentando em Jacobina; 115 pessoas já foram contaminadas

Os casos de pessoas contaminadas continuam crescendo em Jacobina. Desde o dia 4 de outubro, quando foi anunciado o primeiro caso até a tarde desta terça-feira, 30 de junho, já são 115 positivados, uma média de cerca de 1 caso por dia.

Da revogação do último decreto municipal, quando foi liberado o funcionamento total do comércio local, inclusive a feira livre, no último dia 30 de maio até hoje, a quantidade de infectados, que naquele momento eram 45, mais que duplicou em um mês. A média nesses 31 dias é de mais de 2 pessoas por dia, ou seja, o município está com a curva de contaminação em ascendência.

Mesmo considerada baixa com relação à outras cidades, a elevação dos casos é considerada preocupante já que para as autoridades de saúde o esperado é a estagnação e não o aumento.

Conforme pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Data Folha, governadores e prefeitos agem mal ao reabrir comércio e serviços fechados pela pandemia do novo coronavírus, segundo 52% dos entrevistados. Criticada por especialistas da área médica, a reabertura do comércio ocorre quando o país ainda não atingiu o pico da doença e as estimativas preveem um aumento de óbitos. A maioria dos pesquisados pelo Datafolha tem a mesma percepção. Duas a cada três pessoas acreditam que a situação da pandemia está piorando no Brasil. Em todo o país, a reabertura apressada do comércio e outras atividades é acompanhada pelo número de casos da doença e de mortes.

Em Jacobina não é diferente, coincidentemente da reabertura total do comércio, no dia 30 de maio até hoje o aumento já passa de 115%. Com a flexibilização do isolamento social, com o funcionamento de todos os serviços considerados não essenciais, a média de pessoas contagiadas por dia também mais que dobrou, o que já preocupa boa parte da população. “O problema não é somente a morte. A recuperação da doença por um infectado é dolorosa, seja do ponto de vista clínico e até mesmo psicológico, isso não tem sido levado em conta por quem determina a abertura e o fechamento do comércio da cidade”, indagou um morador do bairro do Leader, em Jacobina, um dos locais com o maior número de casos confirmados na cidade. Já a técnica de enfermagem, Rita de Cássia, lembra que “a pandemia não escolhe cor, raça, gênero ou condições financeiras. Todo mundo é uma potencial vítima. O prejuízo é para todos”, completa, sendo seguido com a mesma linha de raciocínio pelo colega de profissão, João Augusto dos Santos, que ressalta que a participação efetiva dos poderes públicos é essencial neste momento, com implantações de políticas públicas que visem resolver ou até mesmo minimizarem a situação dos mais afetados e os menos favorecidos. “Menos discursos de ódio e de desconstrução de um problema grave de saúde pública e mais ações para o, às vezes inculto e muitas vezes inocente cidadão consiga sobreviver”, ponderou.

Conforme o último Informativo Epidemiológico, até o momento 47 pessoas estão curadas e 3 exames aguardam resultado do Laboratório Central da Bahia (Lacen).

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