Cientistas descobrem como produzir combustível de foguete em Marte para voltar à Terra

Os cientistas pretendem usar um catalisador de zinco de um único átomo, que simplificará o processo atual de dois passos, para produzir combustível no Planeta Vermelho.

Os cientistas da Universidade da Califórnia em Irvine descobriram um método que permite obter metano em um único passo para criar combustível na superfície de Marte, segundo comunicado da entidade.

Houlin Xin, professor de física e astronomia, e sua equipe sugeriram usar um catalisador de zinco de apenas um átomo, que sintetizará o processo atual de dois passos em somente uma etapa, utilizando um dispositivo mais compacto e portátil.

O método desenvolvido pela equipe utiliza zinco anatomicamente disperso para atuar como uma enzima sintética, catalisando o dióxido de carbono e iniciando o processo. Desta forma, será preciso menos espaço, podendo produzir metano de maneira eficiente através de materiais e em condições similares às que se encontram na superfície de Marte.

“O processo que desenvolvemos evita o processo [de decomposição] da água em hidrogênio e, ao invés disso, converte eficientemente o CO2 em metano com alta seletividade”, comentou Xin.

Os foguetes criados pela Lockheed e Boeing usam hidrogênio líquido como combustível. Apesar de ser barato e eficaz, deixa resíduos de carbono no motor do veículo, o que requer limpeza depois de cada lançamento, algo que seria impossível realizar em Marte.

Anteriormente, a empresa de Elon Musk utilizou uma infraestrutura solar para gerar eletricidade, o que resulta na eletrólise do dióxido de carbono, que quando é mesclado com água do gelo encontrado em Marte, produz metano.

Este processo, conhecido como reação de Sabatier, foi utilizado para produzir oxigênio a partir d’água. Um dos principais problemas com o processo de Sabatier é que é um procedimento de duas etapas que requer grandes capacidades para operar de maneira eficiente.

No entanto, o processo desenvolvido por Xin ainda está longe de ser implantado. O método foi testado com êxito em laboratório, porém, os especialistas não realizaram testes em condições reais.

“É necessária muita engenharia e pesquisa antes que isto possa ser implementado completamente. Porém, os resultados são muitos promissores”, observou.

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