A capacidade de certos indivíduos em deturpar conceitos, valores, significados, sentimentos e princípios inerentes a determinadas coisas e até mesmo seus semelhantes assusta e merece atenção e cuidado, dado ao perigo que seus comportamentos podem oferecer. De acordo o problema que venha a ser ocasionado são inevitáveis reprimendas, com a presença inclusive dos direitos estabelecidos por leis.
De proporções inimagináveis, o ódio e a descrença nunca estiveram tão presentes entre as sociedades. Tudo que se acreditava que aconteceria a partir da facilidade ao acesso às informações e a aproximação com o que há pouco tempo era considerado muito longe e até mesmo inacessível, não aconteceu. Hostilidade, desamor, desumanidade e insanidade são as características intrínsecas dos que mesmo com a chance da emancipação social preferem viver e se comportar como seres primitivos, como uma espécie de ogro.
Incrivelmente, os que pregam o quanto pior melhor defendem suas opções maldosas como princípios criados como uma espécie de ‘estatuto’ com o objetivo de punir os que se opõem às suas opiniões, sempre arraigadas de preconceitos de gênero, cor e condição social. Esses são os verdadeiros incongruentes, sujeitos contraditórios, desconexos, incoerentes, desproporcionais e incompatíveis, desprovidos de ‘senso de ridículo’.
Viver em sociedade, respeitando as diferenças, é talvez a principal base da boa relação entre os seres. A harmonia, como a própria palavra soa, remete ao bem comum, o bom convívio e a deferência. Mas, em pleno século XXI, a animosidade, a intriga, a desavença e o desrespeito, como uma erva daninha, invadem, sem pedir licença e prejudicam as relações humanas, provocando efeitos devastadores. Uma verdadeira luta constante entre o bem e o mal, onde o mal travestido de bem confunde e tira até mesmo a vida, principalmente de ludibriados.
Em qualquer ocasião amar é extremamente nobre. Amar sem olhar a quem, criar empatia e entender o outro com as necessidades físicas e afetivas se faz necessário, sendo a melhor demonstração de que humanos podem voltar a ser racionais.
“Amar como Jesus amou, sonhar como Jesus sonhou, pensar como Jesus pensou, viver como Jesus viveu; sentir o que Jesus sentia; sorrir como Jesus sorria e ao chegar ao fim do dia, eu sei que eu dormiria muito mais feliz…” – Padre Zezinho.
Por Gervásio Lima
Jornalista e historiador.