Caso Genivaldo: agentes da PRF acusados de morte vão a júri popular

Os três policiais rodoviários federais acusados de envolvimento na morte de Genivaldo Santos, de 38 anos, durante uma abordagem no município de Umbaúba, no litoral de Sergipe,  irão a júri popular. A Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) negou os recursos da defesa e manteve a decisão da primeira instância, que determinou a prisão dos agentes.

Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia foram  acusados de tortura e homicídio triplamente qualificado. Eles estão presos desde outubro do ano passado, quando se apresentaram voluntariamente à Polícia Federal.

A Quinta Turma também rejeitou o pedido do Ministério Público Federal (MPF) para que os policiais também respondessem por abuso de autoridade. O colegiado considerou que não havia provas suficientes para que os réus respondessem por esse crime.

Relembre o caso

Genivaldo de Jesus Santos  morreu durante uma  abordagem da PRF na BR-101, em Umbaúba, no litoral de Sergipe, em 25 de maio de 2022. Imagens da ação foram compartilhadas nas redes sociais e mostravam a vítima algemada no chão e depois sendo colocada no porta-malas da viatura pelos agentes.

Do carro saía fumaça, o que teria causado a sua morte, por intoxicação.  Vídeos veiculados na internet mostram a ação policial que deixou a vítima presa em uma viatura esfumaçada.  O homem se debate com as pernas para fora enquanto um policial rodoviário mantém a tampa do porta-malas abaixada, impedindo o homem de sair ou respirar. Genilvado teria sido parado pelos agentes por trafegar de moto sem capacete.

O  laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que Genivaldo sofreu asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.  Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu e teve a morte confirmada pelo hospital do município.

Em abril, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a prisão dos policiais rodoviários federais acusados pela morte dele.

Os ministros da Sexta Turma do tribunal decidiram manter a prisão preventiva por entenderam que os policiais agiram com força desproporcional e contrariamente às normas internas. Além disso, os magistrados consideraram que a vítima tinha problemas mentais e não ofereceu resistência à abordagem.

Agência Brasil.

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