*Por Gervásio Lima –
É impressionante como se fala em políticos corruptos no Brasil, generalizando quando não se atende interesses e minimizando quando o escolhido é o acusado. Infelizmente, muitos brasileiros vão de corruptíveis a corruptores, presas fáceis para ‘falacianos’ que usam de artifícios persuasores para enganar e muitas vezes usurpar inocentes desprovidos de informações verdadeiras, quiçá pela falta proposital de acesso imposta por pseudos líderes, sejam políticos, religiosos, entre outros.
Criar seus próprios sinônimos para justificar mentiras e valorizar antônimos com o intuito de desconstruir verdades são características de malfeitores, ditadores e outros abomináveis seres com os mais diversos tipos de alcunhas.
Mesmo com a facilidade ao acesso a informação, talvez por maldade, não é difícil encontrar quem compartilhe mentiras como sendo uma absoluta verdade, sem a menor perspicácia ou cuidado, preferindo apenas acreditar no que é vociferado por sujeitos referenciados a partir de discursos enganosos.
Sicrano ouviu dizer que fulano disse que parece, que aquilo que não se sabe ainda o que é, pode fazer mal, e conforme beltrano já se fala em muitos prejudicados. Diversos são os tipos e formas de fuxicos, todos com um único propósito, o de disseminar a má informação e contribuir com o ódio, a desordem e prejudicar as relações sociais como um todo.
Se faz necessário muita atenção para não deixar de ser uma mera vítima e se transformar em culpado. Checagem, esta é a palavra a ser observada comumente. Propagar o que não tem certeza da realidade é crime; antes de ‘fuxicar’ que se tire as próprias conclusões, avaliando as possíveis consequências.
“Portanto, quanto mais amamos a verdade, tanto mais devemos odiar a mentira.” – Santo Agostinho.
*Jornalista e historiador