Com calor em casa, cariocas lotam motéis para dormir no fresquinho

O calor de mais de 40 graus e a sensação térmica passando a casa dos 50 graus fizeram os moradores do Rio de Janeiro procurarem novos refúgios na cidade para fugir da verdadeira sauna em que a cidade se transformou.

Quem não tem ar-condicionado em casa vem buscando abrigo nos estabelecimentos com ambiente fresquinho, banheiras de hidromassagem e, muitas vezes, piscinas e cachoeiras indoor, pagando bem mas barato que um hotel convencional, com as mesmas mordomias.

De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), no último sábado (18), por exemplo, o Rio registrou recorde de sensação térmica, de 59,7 graus, e isso levou uma procura acima de média em vários motéis da cidade. Uma funcionária que trabalha há mais de 20 anos do Motel Mirante de Jacarepaguá, diz ter percebido um aumento entre 30% a 40% de procura nesse início de novembro.

À reportagem, ela contou que lugar tem 95 quartos (todos suítes com piscina) e no fim de semana anterior (11 e 12 de novembro) mais da metade das acomodações estavam ocupadas. “Foi uma rotatividade grande, o tempo todo. As pessoas procuram pelo período de seis horas, mas quando descobrem que existe uma promoção nos fins de semana pagando o mesmo preço (R$ 159) ficam 12 horas”, conta. Dormir no fresquinho, quem não quer?

O medo de passar informações sobre os motéis (e, especialmente, com relação ao aumento da frequência e, por tabela, o faturamento) fez com que muitos funcionários fugissem da entrevista. Maria Aparecida Peixoto, gerente de um motel da cidade de Niterói, acrescentou mais um dado curioso (mas que faz sentido) à esta busca pelos quartos antes destinados a quem buscava momentos de prazer e privacidade com pelo menos mais uma pessoa: a frequência de pessoas sozinhas também aumentou.

“Ninguém estranha mais. Eles chegam para dormir ou mesmo trabalhar. Querem paz e clima de montanha”, explica, ressaltando o preço que ela chama de “justo”. “Um quarto simples só com ar-condicionado por um período de seis horas sai por R$ 60. Já com hidro R$ 80. Em dia de falta de luz e calorão do Deserto do Saara, isso aqui lota”.

Rubens Soares, diretor da Associação Brasileira de Motéis do Rio de Janeiro e diretor da Ouro Motel, localizado em Sepetiba, zona oeste do Rio, confirmou o saldo positivo para o setor nos últimos dias. “Tivemos um aumento de 14 % referente ao mesmo período do ano passado. O motel virou uma opção no dia de calor, já que a praia tem ficado muito cheia e desconfortável”.

Só o ar-condicionado parece pouco. O carioca anda em busca de outras mordomias refrescantes que um quarto de motel pode proporcionar. “A gente percebe que a maior procura vai pelas suítes com hidromassagem”, afirma.

Uma dica: na próxima segunda-feira (27), a Associação Brasileira de Motéis, em parceria com o Guia de Motéis, realiza mais uma edição da Black Monday: 50% de desconto em estabelecimentos de São Paulo (incluindo interior e litoral), Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia, Salvador, Rio de Janeiro, Natal, Porto Alegre, Palmas, Vitória, Manaus e no Distrito Federal.

Folhapress

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