*Por Gervásio Lima –
A capacidade de determinados indivíduos de enganar, de mentir e de, consequentemente, ser e causar o mal, não os tornam mais inteligentes. A prática da crueldade, da malvadeza destes acontece quando um outro grupo de indivíduos possuem a incapacidade de compreender comportamentos e enxergar a partir de um ângulo de visão maquiavélica, não tendo o cuidado de deixar um olho aberto e o outro fechado.
Todas as escolhas são egoístas, enquanto suas consequências são coletivas. O comportamento pessoal é uma espécie de identidade moral utilizada para identificar principalmente a estirpe. Existem os coniventes, que fingem desconhecer ou acobertar o mal e os convenientes, que optam pelo que lhes convém, pelo mais cômodo e vantajoso.
O desapego pelo politicamente correto, o respeito às diferenças, tem contribuído para uma mudança preocupante nas relações sociais; com um crescente e alarmante nível de atrocidades, e o pior, patrocinadas por quem deveria ser um defensor e disseminador de boas práticas.
O risível é também assustador dado o seu cinismo comportamental.
Quem nunca ouviu a expressão popular ‘santo do pau oco’ não aperte o dedo, ou melhor, suspenda o dedo. Esta é uma forma utilizada para designar um indivíduo de caráter duvidoso, com ações fraudulentas, uma pessoa mentirosa, falsa e hipócrita. Em seu sentido figurado, a expressão também serve para indicar que determinada pessoa aparenta algo que não é, iludindo todos a sua volta.
“Mentes tão bem
Que parece verdade, o que você me fala
Vou acreditando
Mentes tão bem
Que até chego a imaginar, que não quer me enganar…”
Mentes tão bem – Luiz Cláudio
Forte é o povo!
*Jornalista e Historiador
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