*Por Gervásio Lima
A arte da promessa, da criação de expectativa, é uma grande aliada do submundo da enganação, comportamento característico dos desprovidos de valores morais e de compaixão com sentimentos alheios. Frios e calculistas, os interesses pessoais e a busca pelo poder sobrepõem os desejos e necessidades coletivas dos que sentem prazer em se apresentar com ‘fantasias paladinas’ para enganar suas vítimas.
A vida é feita de escolhas; quanto mais se vive mais seletivo fica o sujeito. A capacidade de compreensão é medida de acordo ao que aprendeu, ou não aprendeu. Solavancos incomodam e muitas vezes machucam, mas para determinados indivíduos acordarem para a vida são necessários trancos e sacudidas.
Numa espécie de masoquismo, é cada vez mais comum encontrar pessoas que buscam o prazer através da dor. Como se estivesse em transe ou acometidas por algum tipo de amnésia social anulam o passado e aventura viver um futuro a partir de um discurso construído no presente.
Longe de ser um egoísmo excêntrico, a busca pela subsistência, do lugar para chamar de seu está ficando cada vez mais distante, irreal e utópico. Chama atenção é que não existem culpados, mas apenas culpado, sim, culpado no singular. Os resultados finais iniciam com a decisão individual, que ao ser somada se torna grande e muitas vezes providenciais para boas conquistas, como também para derrocadas.
Agir com a razão exime a culpa da emoção. O conhecimento destrói a leviandade e alimenta a esperança de que aquilo que ainda não foi vivido poderá ser bem melhor do que viveu.
Forte é o povo!
*Jornalista e Historiador
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