*Gervásio Lima –
Todo ano é assim: é preciso que se aproxime o final do ano para se perceber que algumas ‘prestações de contas’ são inevitáveis. Toda renovação tem um custo, algumas menos, é verdade; mas a maioria exige os mais diversos tipos de esforços, perseverança e muita luta e labuta para ser alcançada em sua plenitude.
Os anos vão passando e com eles as histórias vividas para serem contadas. Final de ano é isso; uma mistura de saudade, alegria, tristeza, comemoração e, por vezes, frustração. Para o cristão, é o momento de comemorar a vida, tendo como fonte inspiradora o nascimento do verdadeiro Messias, Jesus Cristo.
Uma miscelânea de sentimentos em um momento em que aflora uma série de boas e más lembranças, mas com a caridade e a misericórdia prevalecendo, mesmo que momentaneamente.
Realizar a vontade do próximo é um acalento que só os que são gratos entendem. Em uma época de tantas simbologias e significados, não basta apenas querer, é preciso fazer, sem incentivos externos à própria vontade. Se não puder ser agora, que seja depois, mas que aconteça, ou melhor, “que seja”.
O ano tem 365 dias, enquanto o dia se completa com 24 horas. Alegar falta de tempo para realizar o que se tem vontade nunca é uma boa justificativa. Reconhecer as fragilidades e limitações é uma atitude digna do humilde.
Enquanto o Carnaval não chega, a folia fica por conta da Festa de Reis.
Viva a Santo Reis!
*Jornalista e Historiador
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