*Por Gervásio Lima –
Cachorro que late muito nem sempre morde, mas, além de incomodar, pode estar a anunciar algo ruim ou desagradável. Identificar a índole de determinados cachorros, no sentido figurado, não é uma tarefa difícil. Eles são facilmente reconhecidos pela forma como se comportam e se expressam.
Como um ser adestrado, na ânsia de agradar o seu tutor (ou tutora), mesmo este sendo temporário, demonstra uma fidelidade exacerbada, a ponto de desagradar o próprio dono, tão exagerado a exposição dos seus comandos (ordens).
O animal considerado o melhor amigo do homem é por vezes penalizado pela comparação a determinados elementos ou por se atribuir sua alcunha a ações intoleráveis. Quem nunca usou o termo ‘cachorrada’, que atire a primeira pedra.
Falar o que não deve é, talvez, um dos atos mais abusivos e egoístas do animal racional. Um despreparo, uma verdadeira violação das regras básica da boa convivência entre os semelhantes. Pensar antes de falar é um ‘antídoto’ contra palavras venenosas, que machucam e, no ápice da ignorância, podem provocar algo bem pior.
A prática do bom comportamento, do respeito e da boa convivência, torna as relações menos intolerantes e mais amistosas. A humildade faz parentesco com os bons costumes a partir do tratamento que se oferece aos que estão em seu entorno: sem preconceitos e sem discriminações.
De acordo com as leis, principalmente a divina, todos são iguais, mas muitos contrariam esta premissa, indo sempre de encontro à ‘política da boa vizinhança’.
*Jornalista e Historiador
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