O deputado estadual Robinson Almeida (PT) rebateu, durante entrevista na audiência pública para debater a qualidade dos serviços prestados pela Companhia de Eletricidade da Bahia (Coelba) na região Oeste do estado, na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), as críticas do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), à visita de deputados ao canteiro de obras de construção da Ponte Salvador-Itaparica. Bruno disse, na última terça-feira (18), que “os deputados vão precisar botar bomba de oxigênio, óculos de mergulho e mergulhar para poder enxergar a sondagem” do empreendimento.

“Olha, o prefeito Bruno Reis deveria estar atento e cuidar dos serviços públicos de saúde para que pessoas não morram na UPA sem atendimento. Essa é a prioridade e ele deve torcer para a Bahia, porque a Ponte Salvador-Itaparica será uma revolução no desenvolvimento econômico da capital e da região metropolitana e os territórios do Recôncavo, do baixo sul e do sul. Então, ficar torcendo contra a Bahia não pega bem para o prefeito de Salvador”, afirmou o parlamentar.

Almeida comentou o avanço da negociação da Executiva Nacional do PP para formar uma federação com o União Brasil anunciada, no início da semana. O PP é um partido que o governo Jerônimo Rodrigues (PT) tem interesse que migre para a sua base no estado.

“Essa situação de federações nacionais é um vai e volta, é uma coisa que a gente só pode acreditar quando tiver formalizado junto ao TSE. Até isso não acontecer são possibilidades, são especulações que fazem parte do mundo da política. Eu, gato escaldado, que já vi muitos anúncios de federações não serem concretizados, estou a aguardar o desfecho de mais essa tentativa de formalização dessa coligação”, disse.

O deputado comentou também sobre a eleição na Alba para a escolha do cargo de primeiro vice-presidente da Mesa Diretora programada para a semana que vem e como estão as negociações para efetivar o nome da deputada Fátima Nunes (PT).

“Há um acordo aqui na Casa que essa vaga da primeira vice, pela proporcionalidade seja do PT. O PT abriu mão na eleição do presidente Adolfo desse cargo para que nós tivéssemos uma unidade formada. Com o desfecho do afastamento de Adolfo e da assunção da deputada Ivana Bastos, o cargo ficou vago e a casa toda entendeu que era de indicação do Partido dos Trabalhadores e nós em reunião sugerimos que a deputada Fátima Nunes possa ocupar esse cargo da mesa, recompondo e estabelecendo a proporcionalidade com todos os partidos e coligações representadas na Mesa Diretora”, disse.

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