Inversão de valores: o cúmplice travestido de vítima

*Por Gervásio Lima –

É fácil, muito fácil, cobrar aquilo que não se consegue realizar. Demandar é cômodo, transferir responsabilidade é mais ainda. A necessidade de demonstrar poder, mesmo sem tê-lo, é comum entre os fracos, que geralmente se escondem atrás do potencial alheio

Esperar do próximo aquilo que não possui é uma forma bizarra de animosidade. Não tem como exigir o que não é recíproco. Em uma sociedade onde se busca a harmonia, o respeito às diferenças, e a garantia de direitos, a disputa de poder é vista como uma forma de ocupar os espaços ou a eles ter o acesso, ao contrário do abuso do poder, onde o egocentrismo encontra moradia para cometer as mais perversas e inaceitáveis maldades para impor os seus desejos.

O uso da dor, do sincretismo, do berço familiar e do sentimento de pertencimento, são elementos essenciais para os novos tipos de ‘abutres’, que se aproveitam do sofrimento e da crença do semelhante para obter os mais diversos tipos ilícitos de vantagens.

Provocar situações em busca de resultados pessoais ou da corja à qual se está inserido, é uma espécie de ‘modus operandi’ do mau-caratismo de sujeitos vis. Ser influenciado ou persuadido por aquele que vive e pratica o mal nem sempre é inocência, mas vontade de ser igual: um cúmplice travestido de vítima.

Que nessa Semana Santa, uma das celebrações mais importantes para os cristãos – quando é relembrada a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo – a figura de Judas Iscariotes, aquele que traiu Jesus, entregando-O à morte, por 30 moedas de prata, após ter participado da Última Ceia, sirva como exemplo de quão é necessário o máximo de cuidado para não se deixar surpreender com as maldades dos falsos profetas.

*Jornalista e Historiador

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