Conforme o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN), nesta segunda-feira (16), mais um tremor de terra foi registrado no município de Jacobina. O evento, que ocorreu às 14h37, hora local, teve sua magnitude preliminar de 2.0 na Escala Richter (mR)

Para os especialistas eventos nesta magnitude não chegam a ocasionar movimento brusco capaz de apresentar problemas estruturais, mas se ocorrerem vários em um pequeno espaço de tempo pode aparecer trincas nas paredes e deslocamento de telhas, movimento de objetos dentro de casas e gerar pânico aos moradores. No último dia 24 de maior foram registrados pelo menos 9 eventos com magnitudes chegando a 2.4 mR

Conforme o geofísico da UFRN, Eduardo Menezes, os tremores de magnitudes de 2, 2.2 e 2.4 mR podem ser ouvidos e sentidos, mas as ocorrências esporádicas não têm ocasionado grandes problemas, já os que ultrapassam 3.0 mR, além de causar pânico, geralmente provocam trincas nas estruturas residenciais, por isso o monitoramento é importante para o acompanhamento dos efeitos dos tremores.

“O que podemos ajudar é no monitoramento e envio das informações quase imediata dos efeitos dos tremores. Na região onde acontece com frequência os abalos existe uma sismicidade natural, mas também uma exploração de minério com detonações”, disse o geofísico, defendendo que “a sociedade merece estar ciente dos efeitos adversos”.

Até o momento desta publicação, o LabSis não recebeu a informação de que moradores escutaram ou sentiram o evento ocorrido.

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