*Por Gervásio Lima –
A reciprocidade não é uma norma, nem uma exigência determinada pela ‘lei da boa convivência’. Quando ocorre de forma natural, isenta de conformidades, passa despercebida, não caracterizando em um ato obrigatório.
Esperar do outro o mesmo, ou tão próximo, comportamento que geralmente costuma dispensar é antecipar decepções. Caminhar olhando para os lados e para trás é quase uma certeza de que a queda é previsível e se optar em ficar estático a vida não anda.
Construir caminhos com opções de tráfego limitadas não será uma decisão acertada. Viver é uma manutenção constante de valores, de saberes e de compreensão, um dependendo do outro.
Querer que o semelhante seja igual a si é um sentimento egoísta. É melhor e menos frustrante entender do que cobrar e não receber se quer o troco.
Dar tempo ao tempo e continuar seguindo, levando as bagagens mais úteis e que pesam menos.
A leveza da alma é o antídoto da vida. A mágoa é o sofrimento da fraqueza, da incompreensão de que saber viver é um processo individual.
Vida que segue…
*Jornalista e Historiador
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