Jana Beckwith e Chris Doerger foram à Washington para formalizar sua união no ano passado Quando a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu em 2013 que gays casados tinham direito aos mesmos benefícios federais que casais heterossexuais, Michael e Jeffrey Collins-Smythe fizeram as malas. Juntos havia 16 anos e moradores de Georgia, Estado no sul do país que não permite o casamento gay, eles viajaram 1 mil quilômetros para oficializar sua união em frente a um tribunal em Washington. Michael, de 45 anos, diz à BBC Brasil que a decisão de se casar na capital americana buscava homenagear a Suprema Corte do país, que nesta terça-feira começa a julgar outro caso que poderá ter repercussão histórica para gays americanos. Os juízes decidirão sobre a validade da proibição ao casamento gay vigente em alguns Estados, o que pode tornar as uniões homossexuais legais em todo os Estados Unidos. Mas ele afirma que a escolha por Washington também teve razões práticas. Desde que passou a reconhecer casamentos gays, em 2009, a cidade viu nascer um agitado mercado voltado a uniões homossexuais, com ampla oferta de serviços e de líderes religiosos simpáticos à causa. Após uma pesquisa na internet, o casal contratou uma agência para cuidar de todos os arranjos legais e organizar uma cerimônia simples, ao ar livre.
