No Brasil, no entanto, seu fascínio costuma estar sob equações ininteligíveis e aulas desinteressantes, seguidas pela alcunha de “difíceis”. Mas uma estratégia sofisticada pode mudar esse cenário: games.Uma das melhores ferramentas para promover o engajamento pela matemática é a aliança entre a tecnologia e o ensino. Materiais concretos, jogos online e a produção de soluções para desafios digitais costumam ser infalíveis para promover o envolvimento dos alunos com a disciplina. Eles trazem a matemática concebida pelos egípcios e desenvolvida pelos gregos, na Antiguidade, para o século XXI, com uma linguagem falada pelos estudantes. É esse “gostar dos números” que VEJA e a startup inglesa Mangahigh oferecem às escolas brasileiras, com uma competição que visa a despertar esse entusiasmo. Na Copa Brasil de Matemática que acontece entre 14 e 27 setembro e é aberta a todas as escolas do país, os alunos do ensino fundamental e médio são instigados a jogar games que, naturalmente, ensinam e trazem notas melhores no boletim. De mágica, a estratégica não tem nada: a Mangahigh é formada por um time internacional de especialistas em educação, matemática e jogos. Toby Rowland, o CEO e fundador da empresa, foi um dos co-fundadores da King Digital Entertainment, a companhia por trás do hit Candy Crush. “Todos os games, como Playstation e coisas do gênero, são pura matemática. É ela que está escondida atrás de tudo isso, em uma combinação fantástica entre os números e a imaginação. Basta reconhecê-la e trazê-la para o ensino”, diz o matemático inglês Marcus du Sautoy, professor da Universidade de Oxford, um dos cientistas mais importantes do mundo e consultor para os jogos desenvolvidos pela empresa. (Veja)
