Yamana Gold ignora população e não fala dos riscos das barragens de rejeito em Jacobina

Yamana Gold ignora população e não fala dos riscos das barragens de rejeito em Jacobina

Diante da tragédia registrada no município de Mariana (MG), que causou mortes e devastação ambiental após o rompimento de duas barragens de rejeito da mineradora Samarco, as atenções do povo jacobinense se voltaram para a empresa Yamana Gold. Quais seriam os riscos de algo parecido acontecer em Jacobina?

Yamana Gold ignora população e não fala dos riscos das barragens de rejeito em Jacobina

Para este questionamento, ainda não houve resposta. Mesmo após o artigo publicado no Jacobina Notícias, de autoria de Almacks Luiz Silva, com repercussão nacional no principal site de meio ambiente do país, a Yamana Gold ignora as dúvidas da população jacobinense e não se pronuncia sobre os riscos de um eventual rompimento das barragens que existem na mineradora em Jacobina.

Nas ruas da cidade o sentimento é de receio, temor pelo que possa acontecer se as barragens algum dia se romperem. Durante uma pesquisa que está sendo preparada pelo JN,  o estudante Antônio Marcos, de 23 anos, disse estar indignado com o silêncio da Yamana Gold.

“Há um comprometimento da Yamana com o município de Jacobina? eu tenho certeza que não, já que a população esperou por respostas, mas elas não vieram, ignoraram totalmente o povo desta cidade, nos tratam como se nós não fôssemos nada para eles. A culpa também é do poder constituído, que não exige da empresa as respostas para as dúvidas da população”, disse o estudante.

As dúvidas da população continuam, junto com o medo de que algo similar possa acontecer no município de Jacobina algum dia. A dimensão da tragédia em Mariana (MG) ainda está sendo calculada, mas o que já se sabe é que o Rio Doce – que corta os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, abastecendo várias cidades em seus curso –  está praticamente morto, assim com toda a vegetação ao redor.

Especialistas classificaram a situação do Rio Doce como “grave”, disseram que o rio “está na UTI” e dificilmente poderão salvá-lo. Mesmo se isso for possível, eles não sabem precisar em quanto tempo o Rio Doce voltará a ter vida.

Se o impacto ambiental químico ainda é incerto, o impacto físico já está acontecendo. “É uma lama densa, com consistência gelatinosa, que atingirá os córregos e chegou ao Rio Doce, prejudicando toda a cadeia alimentar e destruindo a fauna e flora aquática nos rios. Com a lama, os peixes não conseguem respirar e ‘morrem afogados’, por assim dizer”, declarou Eduardo Duarte Marques, pesquisador do Serviço Geológico do Brasil, ao G1.

Segundo levantamento da Agência Nacional de Águas (ANA), o Brasil conta com 520 barragens de rejeito — 264 de mineração e 256 de restos industriais. No total, elas representam 3,8% das 13.529 represas existentes no país. Em Jacobina, a Yamana Gold possui até o momento duas barragens, mas, ainda assim, ignoram totalmente os pedidos de explicações feitos pela população.

Relembre a tragédia em Mariana (MG)

Fonte: Jacobina Notícias

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