Juiz será punido por dificultar que advogado cadeirante trabalhe

Um juiz será punido por dificultar que um advogado exerça a profissão por ser cadeirante em São Francisco de Paula, na Serra do Rio Grande do Sul. Após negar pedido de realização de audiências no andar térreo do Fórum da cidade gaúcha e sugerir ao cliente de Dilto Marques Nunes que trocasse de representante, o magistrado Carlos Eduardo Lima Pinto foi julgado em um processo disciplinar pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) em Porto Alegre. Os desembargadores ainda vão decidir como será a punição. Pinto poderá sofrer uma advertência, mais leve, ou uma censura. “A advertência fica anotada em ficha, e a censura tem reflexos na promoção do magistrado, basicamente o exclui da promoção em merecimento por dois anos”, explica o presidente do Conselho de Comunicação Social do TJ-RS, desembargador Túlio Martins. Dilto usa cadeira de rodas desde 2009, quando sofreu um acidente. Naquela época, ele demorou um ano para retomar a profissão. Desde então, já encontrou muitos fóruns sem acessibilidade, mas nunca havia deixado de assistir a uma audiência por causa disso. “Já fiz até audiência na escada, sentado na escada. Depois se subia, batia o termo, e eu assinava”, conta. Revoltado com a conduta do juiz de São Francisco de Paula, Dilto abriu um processo disciplinar contra ele, e ficou satisfeito com a punição. “Problemas todos têm, mas podem ser superados, e devem ser superados, porque é assim que se vive em sociedade”, disse o magistrado. O advogado de defesa do magistrado disse que ele pediu providências ao serviço de engenharia do tribunal.


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