Cai número de assinantes de TV fechada, diz Anatel

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou que o número de clientes de TV por assinatura caiu 2,4% no Brasil, de outubro de 2015 até o mesmo mês deste ano. Foi registrada uma perda de 471 mil assinantes no período, o que a agência reguladora atribui à crise econômica que tem levado muitas famílias brasileiras a cancelarem o serviço. A empresa afirma que a queda no número de assinantes já vem sendo observada desde o ano passado, quando o setor perdeu 3,1% de seus clientes. “O fator principal é a crise econômica, que levou principalmente as famílias de baixa renda a cancelar seus pacotes”, disse o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude. A queda do número de assinantes nos últimos meses contrasta com o crescimento do setor nos anos anteriores. Entre 2010 e 2014, o número de assinantes dobrou e, em 2014, o setor cresceu 8,7%. A Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA) afirmou, no entanto, que os números divulgados nesta sexta não são tão assustadores e explica que o setor teve uma redução menor do que a queda registrada na economia do país como um todo. “Não é o que a gente gostaria, obviamente, gostaríamos de estar crescendo, mas nós estamos inseridos em um contexto econômico difícil, com desemprego altíssimo”, destacou o presidente da ABTA, Oscar Simões. Segundo ele, o que explica o fato de o número de assinantes não ter caído tanto é que as famílias usam cada vez mais a TV por assinatura como forma de lazer. “O nosso produto está cada vez mais se revestindo de essencialidade para as pessoas. Como tem uma programação diversificada, tem canal infantil, é um produto que atende a diversas faixas etárias e a diferentes famílias, acaba sendo a principal fonte de lazer, informação e cultura”, afirmou. Simões esclarece que nos últimos meses já era observada uma desaceleração na queda do número de clientes e a retomada do crescimento vai depender de a economia do país voltar a crescer. “Assim que a economia retomar [o crescimento], a gente retoma acima da economia. Se ano que vem a economia crescer 1%, provavelmente a gente cresça 3%”, estimou. Apesar da queda geral dos setores da economia, em alguns meses deste ano, foi registrado um aumento no número de assinantes, o que o presidente atribui à ocorrência dos Jogos Olímpicos e à entrada do serviço em novas cidades.

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