A busca pela igualdade de gêneros e quebra de estereótipos entre meninos e meninas/homens e mulheres é um dos assuntos mais comentados da atualidade. Mas apesar de toda discussão e esforço, um estudo publicado na quinta-feira na revista científica Science, mostrou que ainda há muito para se trabalhar neste tema. A pesquisa, sobre estereótipos de gênero, revelou que aos seis anos de idade as meninas são menos propensas a acreditar que elas são “brilhantes“, e mais propensas a achar que os meninos são. O novo estudo se baseou na análise do comportamento de 400 crianças com idade entre cinco e sete anos. No experimento, os participantes receberam uma série de tarefas. Em uma delas, as crianças ouviram uma história sobre alguém que era “muito, muito inteligente”, sem que fosse revelado o sexo da pessoa. Os resultados mostraram que, aos cinco anos , tanto os meninos quanto as meninas eram igualmente propensos a escolher seu próprio gênero como “muito, muito inteligente”. Mas aos seis e sete anos, “as meninas eram significativamente menos propensas do que os meninos a associar o brilhantismo com o seu próprio gênero”, disse o estudo.

