Odebrecht usou operador para dar dinheiro a amigo de Temer, diz delator

A delação do ex-diretor da Odebrecht, José Carvalho Filho, compromete o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) e diferem da versão de José Yunes, ex-assessor e amigo de Michel Temer. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, José Filho disse que um operador da empreiteira levou dinheiro da campanha de 2014 ao escritório de advocacia de Yunes, em São Paulo. O dirigente da Odebrecht foi intimado a depor no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo relator do processo de cassação da chapa Dilma-Michel, Herman Benjamin, na próxima sexta-feira (10). Ainda de acordo com a Folha, José Filho deve dar o nome do operador que teria levado o dinheiro no escritório de Yunes, em São Paulo, em 2014. Ao ser mencionado como destinatário do recurso de Odebrecht na delação de Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente da empreiteira, Yunes foi à Procuradoria-Geral da República para dar explicações sobre o caso. Na ocasião, ele disse Lúcio Funaro, um operador financeiro ligado ao ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), levou um pacote a seu escritório a pedido de Padilha, mas afirmou não saber o que tinha dentro. O relato de José Filho é de que houve entrega de dinheiro da empreiteira no escritório de Yunes por um operador do chamado Departamento de Operações Estruturadas, área responsável pelo pagamento de propina na empresa. Ele deixa claro que não é Lúcio Funaro, ao mencionar o nome desse operador. José Filho foi quem assumiu a tarefa de distribuir R$ 4 milhões – de um total de R$ 10 milhões– para o PMDB nas eleições de 2014. Ele ainda informou que, além do escritório de Yunes, parte desses recursos foi entregue no escritório de Padilha em Porto Alegre naquele ano. (Bahia.Ba)

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