Odebrecht negocia mais 30 acordos de leniência em São Paulo

Odebrecht negocia mais 30 acordos de leniência em São Paulo

Decisão dos promotores do Ministério Público de São Paulo tem levado os advogados da Odebrecht a trabalharem para fechar mais 30 acordos de leniência, uma espécie de delação premiada para empresas, apenas no Estado.

Os acordos que estão em discussão na Promotoria do Patrimônio Público envolvem o pagamento de suborno em obras como a do Rodoanel, as linhas 2-verde, 5-lilás e 6-laranja do Metrô, o estádio do Corinthians, além de contribuições via caixa dois para as campanhas de políticos. Por meio da leniência, a empresa pretende se livrar das ações judiciais.

Todo o processo está sendo necessário, mesmo após a empreiteira ter passado nove meses negociando o maior acordo da Operaçao Lava Jato, porque os integrantes do MP paulista se recusaram a endossar o que foi firmado pela Odebrecht com a força-tarefa de Curitiba (PR).

Os promotores apontam ilegalidades, como a falta de adesão da CGU (Controladoria-Geral da União) e da AGU (Advocacia-Geral da União), prevista em lei, e temem que essas brechas possam tornar ilícitas as provas vindas do Paraná.

Sem o endosso, como destaca matéria publicada na Folha de S. Paulo, os promotores não teriam, então, acesso às provas apresentados pela Odebrecht. A solução foi fazer acordos para cada um dos temas que era investigado pelos promotores e sobre os quais a empresa havia revelado ilegalidades no acordo de Curitiba.

Como a empreiteira aceitou a proposta de discutir novos acordos em São Paulo e entregar as provas que apresentou aos procuradores de Curitiba, o risco de tudo acabar em nulidade não existe mais, na visão dos promotores.

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