Câmara de Vereadores homenageia os 140 anos de Aurora Jacobinense
Presidente Juliano Cruz e o ex-prefeito Flávio Mesquita
(Por João Batista Ferreira – editor do Jacobina 24 Horas) – Nesta quinta-feira (05.09), durante a realização da sessão ordinária da Câmara de Vereadores, o presidente do Legislativo Municipal, Juliano Cruz, abriu espaço para homenagear um dos maiores patrimônios da história cultural de Jacobina: a Sociedade Filarmônica Aurora Jacobinense, que neste domingo (08.09) estará comemorando 140 anos de sua fundação.
A homenagem contou com a presença de vários membros da direção atual da Aurora Jacobinense, incluindo familiares de personagens que marcaram a história da instituição, inclusive de seus fundadores em 1879.
O médico Flávio Mesquita, ex-prefeito e também ex-presidente da Sociedade Filarmônica Aurora Jacobinense, fez um histórico da entidade, relembrando a rivalidade saudável que havia no passado entre e os clubes Aurora e 2 de Janeiro, numa acirradíssima disputa para ver quem faria o baile mais organizado, que contrataria a melhor atração musical, que conseguiria promover a melhor festa da cidade.
Segundo Flávio Mesquita, a Aurora começou num espaço alugado, depois a sede clube se mudou para uma casa comprada do Padre José Carneiro, na Rua da Aurora, que recebeu esse nome exatamente em razão da presença do clube. Já na década de 50, sub à presidência de Ulisses Mesquita de Araújo, a Aurora ganhou a sua sede atual, localizada na Rua Professor Tavares com a Deraldo Dias, no centro da cidade.
Durante seu pronunciamento, Flávio Mesquita também falou das grandes estrelas da música brasileira que desfilaram pelo palco da Aurora, citando, como exemplos, Nelson Gonçalves, Agnaldo Timóteo, Ângela Maria, Dalva de Oliveira, dentre tantos outros, inclusive Roberto Carlos, que teve seu show transferido para o estádio José Rocha porque o clube ficou pequeno para receber o grande público que desejava assistir ao show do “Rei”.
Na mesma sessão, a assistente social Irene Teixeira, bisneta de um dos fundadores da Aurora, leu uma crônica escrita pelo saudoso maestro Amado Honorato de Oliveira, com um relato sobre a magia que a “azul e branco” representa na vida de várias gerações de jacobinenses.