Responsabilidade do Atakarejo é ‘latente’ em duplo homicídio, diz chefe da Civil

A delegada-geral da Polícia Civil da Bahia, Heloísa Campos de Brito, afirmou nesta segunda-feira (10) que a responsabilidade da rede de supermercados Atacadão Atakarejo é “latente” na morte dos jovens Yan Barros, de 19 anos, e Bruno Barros, 29, no dia 26 de abril, em Salvador.

Sete suspeitos de envolvimento no crime - três seguranças do supermercado e quatro traficantes que atuam no Nordeste de Amaralina - foram presos na Operação Retomada, deflagrada nesta segunda pela Polícia Civil. Tio e sobrinho, respectivamente, Bruno e Yan foram mortos depois de serem flagrados furtando carne no Atakarejo do Nordeste. As investigações apontam que funcionários do supermercado entregaram os dois a traficantes da região, que torturaram e mataram os jovens.

Heloísa ponderou que as prisões desta segunda são apenas a “primeira fase” das investigações, mas apontou que a responsabilidade do supermercado no crime está na mira das apurações.

“Vamos intensificar as investigações pra que a gente possa consolidar de que modo aconteceu, qual a  responsabilidade de cada indivíduo. É importante estarmos atentos à participação do estabelecimento comercial. É muito latente a responsabilidade da empresa nesse contexto”, afirmou Heloísa em entrevista coletiva para detalhar a operação.

Ela ainda criticou o poder paralelo estabelecido por funcionários da rede e traficantes, que condenaram Yan e Bruno à morte. “Em momento algum, nós iremos permitir que um pseudo poder, que alguém se arvore a fazer atividades da Polícia Civil ou da Polícia Militar. Esse crime chocou pela forma como foi feito, pelo grau de perversidade que foi utilizado em relação às vitimas.”


Por Ailma Teixeira / Bruno Luiz

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