Atriz Isis Valverde teve imagem modificada por inteligência artificial (Foto/Reprodução)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou alguns alunos responsáveis pelas montagens com inteligência artificial de “nudes” de meninas do Colégio Santo Agostinho, na Barra da Tijuca, nesta sexta-feira (2/11). Uma circular informou o ocorrido aos pais na última quarta-feira (1º/11).

Os responsáveis pelas montagens foram identificados, segundo o delegado responsável pelo caso. Ele disse que, no entanto, ainda não pode informar quantos são para não prejudicar a investigação.

A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) investiga o caso. Os envolvidos serão ouvidos e prestarão depoimento para a apuração do crime. Ao menos 20 vítimas já foram identificadas, entre alunas e não alunas do colégio.

Na circular que foi entregue aos pais dos alunos da unidade escolar, o diretor Frei Nicolás Peralta afirmou que o colégio tomará “medidas disciplinares cabíveis” no âmbito escolar.

O caso

Pais de alunos da unidade receberam uma circular da direção da escola sobre o uso de ferramentas de inteligência artificial para criação de montagens de fotos nuas de alunas do colégio por parte dos estudantes. 

O diretor da escola, Frei Nicolás Peralta, afirmou que o colégio se colocou à disposição das famílias das alunas vítimas das montagens e que repassou, inclusive, orientação jurídica aos pais.

Frei Nicolás disse também que o colégio tomará medidas disciplinares cabíveis, em âmbito escolar, e que a escola atuou sempre de forma preventiva. Ele pede ainda que os pais acompanhem a vida virtual dos alunos.

Segundo nota enviada pela Polícia Civil, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) instaurou procedimento para apurar os fatos. Os envolvidos serão ouvidos e diligências seguirão em curso para a identificação da autoria do crime e esclarecimento do caso.

O delegado do DPCA, Marcus Vinícius Braga, confirmou que foram produzidos “nudes” com uso de inteligência artificial e que os suspeitos são alunos do colégio.

Fonte: CNN