Ritmo menor de queda da Selic ameaça crescimento industrial, diz Fiesp


A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) avaliou positivamente o resultado da produção industrial divulgado nesta quarta-feira (5/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de recuo de 0,5% em maio ante abril, principalmente porque a indústria de transformação mostrou resiliência e manteve uma sequência de sete meses sem queda.

No entanto, a entidade demonstrou preocupação com a diminuição do ritmo de queda da Selic, a taxa básica de juros, e acredita que os juros altos podem atrapalhar o crescimento do setor.

Os efeitos positivos do processo de flexibilização da política monetária podem ser limitados devido à deterioração recente das expectativas em relação à taxa Selic para o final do ano. Esse cenário para a política monetária coloca em risco o ritmo de recuperação esperado para a indústria de transformação, afirmou a Fiesp, em nota.

A federação manteve a previsão de crescimento da produção industrial para este ano em 2,2%. O departamento de economia reviu para cima, nessa terça-feira (4/6), a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024, de 1,8% para 2,2%.

Para a Fiesp, a indústria de transformação deve manter a trajetória de crescimento nos próximos meses. Uma pista para isso é a recuperação do grupo de bens de capital, ou seja, máquinas e equipamentos.

O crescimento da categoria tem sido beneficiado pela melhora das condições de crédito com a queda dos juros e pela recuperação da confiança dos empresários, avalia a entidade. Isso, segundo ela, deve refletir em todo o setor.

A instituição também acredita que outro grupo importante que compõe a indústria, o de bens de consumo, deve continuar crescendo, uma vez que vem sendo “favorecido pela expansão da renda das famílias, turbinada pelo pagamento de precatórios, em consonância com o aumento real do salário-mínimo e um mercado de trabalho aquecido”.

Por fim, a Fiesp acredita que a indústria extrativa, que teve três quedas na produção nos últimos quatro meses, deve se recuperar no curto prazo.

Fonte: Metrópoles

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