Frangos apreendidos são incinerados e doados a instituições de caridade

Parte dos dois mil frangos vivos apreendidos na BR-116 Sul foi incinerada e doada após o abate. Os animais estavam em um caminhão interceptado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, na segunda-feira (2).

O motorista havia saído do estado de Minas Gerais e, durante a abordagem, apresentou uma nota fiscal que indicava um percurso diferente do que realizava. O homem também não apresentou a Guia de Trânsito Animal (GTA) — necessária para o transporte dos frangos.

Com isso, o caminhão foi apreendido e encaminhado ao posto da PRF. Já os frangos foram encaminhados pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) para o abate em uma empresa especializada em São Gonçalo dos Campos.

Procurada pela reportagem, a Adab informou que as aves apresentavam boas condições para serem destinadas às instituições de caridade do estado. Isso é feito quando os animais não apresentam patologias ou riscos à saúde.

De acordo com José Ramos, diretor de inspeção sanitária da Adab, a carne é distribuída para entidades públicas municipais como forma de evitar desperdício e garantir o fornecimento de alimento para quem precisa.

Em casos específicos, por não se ter a informação da origem dos animais, eles são destinados a um abate sanitário, onde serão atendidos os requisitos do bem-estar animal e esses produtos poderão ter dois destinos: caso haja um risco sanitário, haverá o abate e esses produtos serão incinerados e destinados ao descarte; mas, caso não seja encontrado nenhuma condição que seja sugestiva que possa correr risco ao consumo, poderá ser feita uma doação.

Foi o que ocorreu com grande parte das aves encontradas no caminhão. Os frangos que estavam mortos e/ ou apresentaram irregularidades na inspeção sanitária foram incinerados e descartados.

Ainda conforme o diretor, as doações dos animais são feitas a instituições de assistência social em municípios ou no estado. A escolha das instituições leva em conta a logística do local onde esses animais foram apreendidos e a quantidade dos produtos.

Transporte de animais para abate

O diretor da Adab ressalta que todo o processo — da apreensão ao abate — é acompanhado pelo órgão de defesa agropecuária. A Guia de Trânsito Animal (GTA), que não foi apresentada pelo motorista apreendido com os mais de dois mil frangos, serve justamente para rastrear a carga, além de apontar a origem e o destino dos animais.

Todo animal que é destinado ao abate precisa ser direcionado a um abatedouro registrado para um serviço em inspeção sanitária, seja municipal, estadual ou federal. Esses animais só podem entrar nos abatedouros com esse documento e um médico veterinário deve recebê-los e conferir os dados, esclarece Jorge Ramos.

O profissional de Medicina Veterinária é também responsável por checar a validade da GTA e as condições de saúde dos animais.

Fonte: G1 / Foto: Polícia Rodoviária Federal


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