O que era para ser uma experiência premium virou frustração e revolta. Frequentadores do Camarote Exclus1vo, no São João de Irecê, no centro-norte da Bahia, estão denunciando nas redes sociais uma série de problemas estruturais, organizacionais e, principalmente, a total falta de segurança.
O espaço, que chegou a cobrar R$ 800 por dois dias de festa com promessa de open bar e conforto em uma promoção, entregou superlotação, cerveja quente, atendimento desorganizado e até relatos de golpes. “Colocaram o triplo de gente que a estrutura suportava”, escreveu uma jovem. “Acabou cerveja, acabou gelo”, resumiu outra pessoa que se sentiu lesada.
A situação ficou escancarada após o médico Hebert Ruan relatar que foi brutalmente espancado dentro do camarote, sem ter provocado ninguém. O vídeo da agressão circula nas redes. Segundo ele, nenhum segurança apareceu para intervir, e nenhuma ajuda foi oferecida. “Apanhei por nada. Me vi cercado, sem defesa, e depois ainda fui julgado pelos agressores com mentiras”, escreveu.
Outros relatos chamam atenção: uma jovem contou que um homem, identificado apenas como Elson, se apresentava como garçom, cobrava para levar cerveja até as mesas e depois desaparecia com o dinheiro. “Eu mesma dei R$ 40 a ele e nunca mais vi”, contou uma vítima.
A repercussão foi tão negativa que os organizadores desativaram os comentários nas postagens e apagaram as críticas no perfil do camarote no Instagram. Ainda assim, os prints com reclamações continuam se espalhando. “Eles estão apagando os comentários, não aguentam a verdade”, postou uma cliente.
A promoção do evento, que prometia “dois dias de open bar, conforto e os shows mais esperados do São João”, acabou manchada por falhas que, segundo os consumidores, expuseram o público a riscos desnecessários.
Até o momento, os organizadores do Camarote Exclus1vo e do São João de Irecê não se pronunciaram oficialmente. O espaço segue aberto.
Fonte: Bnews