
Outros três jogadores, que atuavam nas categorias de base do clube e deixaram a equipe após o episódio, são acusados de delitos mais graves e podem ser condenados a até quatro anos e sete meses de prisão.
De acordo com a denúncia apresentada pela promotoria, os três ex-jogadores mantiveram relações sexuais com consentimento com duas adolescentes em um quarto de hotel nas Ilhas Canárias. Uma das jovens tinha 18 anos, e a outra, 16. As relações foram gravadas sem o consentimento das vítimas e o vídeo foi posteriormente distribuído entre terceiros.
A promotora do caso atribuiu aos três jogadores os crimes de violação da intimidade e distribuição de pornografia infantil, devido à presença de uma menor de idade nas imagens. O nome dos outros atletas não foi divulgado, mas a investigação aponta que todos deixaram o clube após o início do processo.
No caso de Asencio, a promotoria detalha que ele não participou do ato sexual. O zagueiro teria solicitado o vídeo a um dos envolvidos, exibido o conteúdo a um amigo e, em seguida, apagado as imagens. Ainda assim, a promotora defende que a conduta não deve ficar impune, embora reconheça que a gravidade é menor. Por isso, ele responde por dois crimes contra a intimidade.
Até o momento, o Real Madrid não se pronunciou publicamente sobre o caso. O clube também não confirmou se pretende afastar o jogador durante o andamento do processo. A Justiça da Espanha ainda não definiu a data do julgamento.
Fonte: Notícias ao Minuto