
De acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil deve registrar em 2025 mais de 32 mil novos casos desse tipo de neoplasia. O pneumologista e presidente da Fundação ProAR, Álvaro Cruz reforça que o tabagismo precisa ser combatido por todos, até porque a exposição à fumaça secundária do cigarro também aumenta o risco de câncer em não fumantes.
Seja com o uso do cigarro convencional ou do vape, as consequências desse hábito são devastadoras. “É fundamental que haja ampla informação não só pela questão dos danos ao pulmão, mas por causar outros problemas de saúde, tais como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e câncer de bexiga”, ressalta Cruz.
O principal exame para rastreamento de câncer de pulmão é a Tomografia Computadorizada de Baixa Dose (de radiação), que deve ser feita anualmente em fumantes ativos ou ex-fumantes entre 50 e 80 anos.
As principais manifestações de câncer de pulmão são tosse, escarro com sangue e dor torácica. Existe um enorme progresso no tratamento, desde cirurgias menos invasivas, utilizando a toracoscopia e técnicas robóticas, à radioterapia mais precisa, além da quimioterapia/imunoterapia personalizadas para o tipo de câncer que o paciente apresenta. “Esses avanços podem oferecer maior sobrevida e melhor qualidade de vida aos pacientes, mesmo àqueles que não conseguem ficar curados”, conclui o médico.
Fonte: A Tarde