Aprovação de Lula sobe e marca 46%. Desaprovação é de 51%

A aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu pela segunda vez seguida e alcançou 46%. A desaprovação reduziu e marcou 51%. Os que não souberam ou não responderam correspondem a 3%. Os números são da pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (20/8).

De maio para agosto, Lula recuperou seis pontos porcentuais na aprovação, três deles entre os levantamentos de julho e deste mês. Essa sequência de resultados positivos consolida, pelo menos até aqui, reversão na série de baixas na aprovação.

Desde dezembro, o indicador estava em retração. Daquele mês até maio, a aprovação passou de 52% para 40%, marcando o pior resultado desde agosto de 2023. Confira a evolução dos números:

A reprovação perdeu fôlego pelo segundo mês consecutivo. Em maio deste ano, o índice era de 57%, em julho, reduziu para 53% e, agora, marca 51%.

Aprovação por região e grupos

O fôlego na aprovação de Lula, no último mês, ocorreu nas quatro regiões delimitadas pela pesquisa da Quaest. A maior recuperação ocorreu na Região Nordeste, onde, de julho para agosto, Lula passou da aprovação de 53% para 60%. O resultado faz da região a única em que a aprovação do presidente supera a reprovação. No Nordeste, Lula é desaprovado por 37%, e 3% não souberam ou não responderam à pesquisa.

A aprovação de Lula é maior entre mulheres, pessoas com 60 anos ou mais, com ensino fundamental e renda de até dois salários mínimos. A aprovação no público feminino é de 48% ante 44% no masculino. Quando o requisito é a faixa etária, 55% aprovam Lula entre os com 60 anos ou mais. A faixa de 16 a 34 anos é a que entrega a menor aprovação: 43%.

No grupo das pessoas com ensino fundamental, 56% aprovam o presidente e 40% reprovam. Entre os que possuem ensino médio completo, 41% aprovam Lula e 57% reprovam. O número é semelhante ao daqueles que têm ensino superior completo: 42% aprovam e 56% desaprovam.

A aprovação segue linha inversa à da renda. Na faixa de renda de até dois salários mínimos, a aprovação alcança 55%, mas reduz para 44% entre os que ganham de dois até cinco salários mínimos e cai para 39% no grupo dos entrevistados que têm renda maior do que cinco salários mínimos.

A diferença na aprovação de Lula entre católicos e evangélicos é significativa. Enquanto no primeiro grupo chega a 54%, no segundo alcança apenas 31%.

A pesquisa Quaest foi realizada entre 13 e dia 17 de agosto deste ano, nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul e Pernambuco. O levantamento ouviu 12.150 pessoas. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança divulgado é de 95%.

Economia e inflação

O resultado da aprovação de Lula vem acompanhado de sensível melhora na percepção da economia e da inflação. Quando perguntados sobre a economia nos últimos 12 meses, 22% entendem que melhorou, ante 21% em julho e 18% em maio. Os que acreditam que a economia piorou se mantiveram em 46% de julho para agosto, e os que consideram que está do mesmo jeito correspondem a 30%.

Os entrevistados foram perguntados, também, a respeito do preço dos alimentos. Para essa questão, 60% têm a percepção de que os produtos subiram no último mês, contra 76% que pensavam assim no levantamento anterior. O porcentual dos que consideram que os preços reduziram passou de 8% para 18% entre julho e agosto.

A percepção dos entrevistados está em conformidade com o último resultado da inflação divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em julho, o grupo alimentação recuou 0,27%. No mês anterior, também houve retração, de 0,18%. Em julho, os destaques foram as reduções no preço do café (-10,1%) e da batata-inglesa (-20,27%).

Avaliação do governo

A avaliação positiva do governo também subiu no último levantamento — passou de 28% para 31%. Os que consideram a gestão regular passaram de 28% para 27%, e a avaliação negativa reduziu um ponto porcentual e ficou em 39%. Os que não souberam opinar ou não responderam são 3%.

Quando o trabalho de Lula é comparado ao do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 43% afirmam que está melhor, 38% pior, e 16% igual. Os que não souberam opinar ou não responderam são 3%.

Fonte: Metrópoles / Foto: Ricardo Stuckert


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