Carnaval e Romaria são reconhecidos como manifestações da cultura

O carnaval de Salvador e a Romaria de Bom Jesus da Lapa foram reconhecidos oficialmente como manifestação da cultura nacional pelo governo federal.

As leis foram sancionadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na sexta-feira (5), e entraram em vigor nesta segunda (8), quando os decretos foram publicados na edição do Diário Oficial da União.

No caso da Romaria de Bom Jesus da Lapa, o governo ficou autorizado a fomentar atividades relacionadas à romaria até o Santuário, com os seguintes objetivos:

  • Políticas públicas de segurança aos romeiros;
  • Celebração dos atos religiosos e a realização de cultos e eventos;
  • Integração dos romeiros no trajeto até o Santuário do Bom Jesus da Lapa;
  • Apoio aos romeiros em todas as ações que envolvam as celebrações e as realizações do evento cultural;
  • Registro da romaria no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como bem cultural de natureza imaterial.

Símbolo da cultura e motor da economia

Símbolo da cultura popular brasileira e motor da economia baiana, o carnaval de Salvador foi reconhecido como manifestação da cultura nacional após um Projeto de Lei (PL) feito pela deputada federal Alice Portugal (PCdoB).

O projeto ressalta o valor histórico, cultural e econômico da festa. Apenas em 2025, mais de 3,5 milhões de turistas estiveram na Bahia durante o período, sendo 850 mil em Salvador, principal destino.

A receita gerada ultrapassou R$ 7 bilhões, com a superação dos números de 2024 e os patamares registrados antes da pandemia.

Em 2025, a abertura do carnaval de Salvador foi marcada pelo "padê", ritual realizado pelo cantor Carlinhos Brown, e pelo encontro entre artistas no Trio 40 Anos de Axé, no circuito Osmar (Campo Grande).

No próximo ano, o tema será "110 Anos de Samba". A escolha homenageia o marco histórico da primeira gravação comercial do samba no Brasil, a música "Pelo Telefone", registrada em 1916, e reafirma o protagonismo da capital baiana como berço e referência da cultura afro-brasileira.

A canção, composta por Donga e Mauro de Almeida, foi gravada no Rio de Janeiro e é considerada o marco inicial do samba como gênero fonográfico.

Fonte: G1 / Foto: Alex Raffaelli, Sérgio Pedreira


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