Bolsonaro rejeita negociação de pena e aposta em anistia total

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou qualquer negociação para reduzir sua condenação e reafirmou a defesa de uma anistia total. A pena atual estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) é de 27 anos e 3 meses de prisão.

Conforme informação de auxiliares que o visitaram recentemente em sua residência, onde cumpre prisão domiciliar, durante os encontros, autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, Bolsonaro rejeitou que articuladores do PL pudessem avançar com o projeto de dosimetria, que substituiria a proposta de anistia total.

O relator do projeto de anistia, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), articula reuniões com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para tratar do assunto. A iniciativa acontece em meio ao clima de tensão entre as duas Casas, intensificado pelo insucesso da PEC da Blindagem no Senado.

Bolsonaro será beneficiado com anistia

Na quarta, 25, Paulinho da Força admitiu que Bolsonaro será beneficiado dentro do projeto que prevê a anistia dos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

De acordo com o deputado paulista, não tem como aprovar qualquer matéria sobre o tema sem incluir todos os ligados ao movimento que culminou na invasão aos prédios dos Três Poderes.

O Bolsonaro vai ser beneficiado por isso, não tem como fazer um projeto que beneficie todo mundo e deixe alguém de fora, explicou o deputado federal à imprensa.

Anistia

A Câmara dos Deputados aprovou, na última semana, a urgência na discussão do projeto que prevê a anistia dos envolvidos no 8 de Janeiro, com base no texto do deputado Marcello Crivella (Republicanos-RJ).

A proposta de Crivella, no entanto, será usada apenas como base um novo projeto, que prevê a redução das penas dos condenados pela tentativa de golpe de Estado.

Fonte: A Tarde / Foto: Fabio Rodrigues


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