Filho de escrivã é morto por engano durante operação da PF

Filho de uma escrivã da Polícia Civil, Marcello Carvalho, 24 anos, foi morto com dois tiros dentro do apartamento onde morava, em Belém, no Pará, nessa quarta-feira (8), durante o cumprimento de mandados da Operação Eclesiastes, da Polícia Federal (PF). Segundo a família, Marcello teria sido confundido com o verdadeiro alvo da operação, Marcelo Pantoja Rabelo, o “Marcelo da Sucata”, que foi preso durante a ação. Sucata era namorado da mãe da vítima. As informações são do G1 PA.

O corpo de Marcello Carvalho, de 24 anos, será velado nesta quinta-feira (9), em Belém. Segundo a Polícia Federal, a vítima reagiu à abordagem. A família contesta. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que agentes da Polícia Federal chegaram ao condomínio onde o jovem foi morto. Nas imagens obtidas pela TV Liberal, é possível ver oito policiais armados com fuzis e escudo entrando enfileirados no condomínio. Dois agentes aparecem usando o uniforme tradicional da Polícia Federal e entram no apartamento onde o jovem estava.

O alvo da operação estava em um quarto com a mãe da vítima e foi preso durante a ação. Ele já tinha sido detido em 2020 suspeito de chefiar um grupo de extermínio e de ter atropelado um PM. Em nota, a defesa de Marcelo da Sucata disse que "a prisão ocorreu baseada em fatos apurados em sede de inquérito policial federal, inquérito que ainda se encontra tramitando em caráter sigiloso, mas que o acesso já foi requerido por essa defesa técnica ao juízo competente". Ainda segundo a defesa, "já estão buscando meios jurídicos e legais para restituir a liberdade do suspeito, que inclusive na tarde de hoje estará participando de uma audiência de custódia".

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento investigatório criminal (PIC) para apurar as circunstâncias da morte de Marcello Vitor Carvalho de Araújo, durante a operação da Polícia Federal (PF) no bairro do Jurunas. O MPF informou que a investigação foi iniciada ainda na quarta-feira e que já foram requisitadas informações à Superintendência Regional da PF no Pará, ao Instituto de Criminalística e ao Instituto Médico Legal (IML).

Fonte: Correio

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