Alba mantém a prisão de Binho Galinha

O Plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) decidiu manter a prisão do deputado estadual Binho Galinha (PRD), em sessão extraordinária realizada na manhã desta sexta-feira (10). Foram 34 votos a favor. Ao todo, 53 parlamentares estiveram presentes na reunião. Na votação, houve uma abstenção, 34 votos a favor e 18 contra.

A presidente da Alba, Ivana Bastos, determinou a publicação da decisão no Diário Oficial e encaminhamento de ciência ao Poder Judiciário.

O parlamentar é acusado de chefiar uma milícia que atuava em Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, e de comandar um grupo envolvido em tráfico de drogas, homicídios, agiotagem e lavagem de dinheiro. A prisão ocorreu durante a Operação Estado Anômico, da Polícia Federal, na semana passada.

A defesa do parlamentar criticou a decisão da Casa Legislativa. Antes de se entregar ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), ele postou um vídeo nas redes sociais negando ser o líder da organização criminosa, e pediu apoio à população que votou nele.

"Se eu fosse miliciano, se eu fosse extorquidor, se eu fosse agiota e tivesse tomado as coisas dos outros, vocês acreditaram que eu ia ter essa quantidade de votos? Eu não tenho família política, não tenho tradição política. A Justiça tá aí pra fazer o que é certo", disse.

De acordo com o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e a Polícia Federal (PF), há novos elementos que comprovam a continuidade das atividades ilícitas, incluindo movimentações financeiras suspeitas que somaram R$ 3,9 milhões apenas em 2023, além de vínculos com o tráfico e venda ilegal de armas.

O deputado estadual Binho Galinha está custodiado em uma Sala de Estado-Maior no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador. O Centro de Observação Penal (COP), onde a sala está localizada, destina-se à realização de exames gerais, inclusive os criminológicos, de presos condenados da Comarca de Salvador, bem como ao recolhimento especial de presos, provisórios ou condenados, com mais de 60 anos de idade, além daqueles autorizados pela Corregedoria Geral da Justiça.

Fonte: Bnews / Foto: Henrique Brinco

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