SBT, 35 anos: Silvio rejeitou R$ 200 milhões para vender horário a igrejas



Propriedade de um judeu praticante, que obedece ao shabat, o SBT é a única emissora de TV realmente laica do país. Todas as demais, incluindo Globo e TV Cultura, exibem algum tipo de programação religiosa e ou proselitista.

No caso de Globo e Cultura, que exibem respectivamente a Santa Missa com padre Marcelo e a Missa de Aparecida, trata-se de um espaço cedido gratuitamente (e questionavelmente) à Igreja Católica por essas emissoras --o que é ainda mais estranho no caso da estatal Cultura, cujo patrão (o Estado) deveria ser o primeiro exemplo de isenção e laicidade.

Já Band, Record, Gazeta e RedeTV há décadas vendem fartos períodos de suas grades para igrejas evangélicas das mais variadas denominações, por valores que variam de médias de R$ 20 milhões (Gazeta), R$ 150 milhões (Band), a R$ 550 milhões anuais (Record).

O SBT, não. Cerca de quatro anos atrás a Igreja Mundial, então sofrendo ataques sistemáticos e sendo expulsa da TV aberta pela Igreja Universal, chegou a tentar comprar as madrugadas do SBT por um valor estimado à época em R$ 200 milhões anuais.

Houve gente na direção do SBT que considerou que era hora de o SBT "entrar no jogo". Afinal, seriam R$ 200 milhões líquidos para os cofres da emissora, sem custos.

Mesmo assim o "patrão" não aceitou, e não foi por simpatia ou antipatia à igreja de Valdemiro.

Acontece que em 2005, sete anos antes de Valdemiro pisar no palco de Ratinho como convidado, o SBT já havia sido sondado pela mesma soma (e que nesse ano valia muito mais) da própria Igreja Universal, que também tentou comprar as madrugadas da rival.

Silvio, o judeu, optou em manter sua emissora longe de todas as religiões. Mazel tov.

Fonte/Reprodução: UOL/TV e Famosos


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