Messi tem atuação de gala, Argentina vence a Croácia e vai à final da Copa.

A Argentina vai para a sua sexta final de uma Copa do Mundo, pela segunda vez com Lionel Messi em campo. Enquanto a seleção sonha com o tricampeonato, o craque de 35 anos busca o título que falta em sua extensa galeria de troféus na sua última participação no torneio. Hoje (13), a Albiceleste venceu a Croácia por 3 a 0, no Estádio Lusail, e carimbou a sua vaga na grande decisão do Mundial do Qatar. Agora só falta um jogo para concluir essa história. Lionel Messi, de pênalti, e Julián Álvarez, duas vezes, marcaram os gols da classificação. O camisa 10 foi o grande protagonista da partida com um gol e uma assistência à la Messi. Com isso, a Argentina está de volta à final oito anos depois de ter sido derrotada pela Alemanha, por 1 a 0, na decisão da edição de 2014, realizada no Brasil.

Após eliminar o Brasil nas quartas de final, a Croácia tinha como missão superar outro gigante sul-americano em busca de seu título inédito. Os croatas mal criavam perigo e até conseguiram segurar os argentinos por meia hora, mas começaram a ceder espaço e levaram dois gols em cinco minutos antes do final do primeiro tempo. A atual vice-campeã não conseguiu reverter o placar na etapa final, ainda sofreu o terceiro em uma jogada com a genialidade de Messi e terminou derrotada em sua sexta participação em Mundiais

A Argentina, que disputa a sua 18ª Copa, segue viva na missão de voltar a ser campeã depois de 36 anos — os títulos foram conquistados em 1978 e 1986. No próximo domingo (18), às 12h, será decidido se a seca argentina no torneio terá fim, e se Messi se aposentará com ou sem um título do Mundial. A Croácia, por sua vez, disputará o terceiro lugar no sábado (17).

Como já foi em toda a Copa, os argentinos transformaram Doha como se fosse uma partida de Libertadores em Buenos Aires. Desde o metrô, passando pelo entorno até dentro do Estádio Lusail, o sotaque era um só: o portenho. Não deu para ouvir os croatas um minutinho durante os 90 minutos do confronto.

O duelo começou truncado, com ambas as seleções alternando o controle da posse de bola, mas sem aplicarem muita intensidade. A ideia de não dar espaços ao adversário era maior do que a de buscar a vantagem. A Argentina até tentou impor uma pressão inicial, mas acabava recorrendo aos lançamentos longos diante da barreira da Croácia quando tinha a bola. Liderados por Modric, os croatas estavam compactamente alinhados em campo e logo passaram a trocar passes para buscar uma brecha na defesa argentina. Enquanto as equipes se continham nas ações, a criatividade fazia falta. A bola mal chegou a levar perigo para qualquer um dos lados e nem sequer houve uma finalização em 15 minutos de jogo.

Após se livrar da bola perto da linha lateral no meio de campo, aos 18 minutos, Messi colocou a mão na parte de trás da coxa esquerda. ‘Será que tinha sentido?’. O pequeno gesto foi o suficiente para gerar uma preocupação generalizada sobre o estado físico do craque de 35 anos. Ao começar como titular, o argentino chegou a 25 partidas disputadas em Mundiais, igualando o alemão Lothar Matthaus como o jogador que mais atuou em Copas.

Passada a metade da etapa inicial, as equipes começaram a se arriscar mais, cedendo terreno em campo. Com isso, abriu-se espaço para contra-ataques e jogadas explorando a velocidade. Foi assim que a Argentina teve um pênalti marcado aos 31′. Enzo Fernández fez um lançamento nas costas de Lovren e Julián Álvarez ficou livre em frente ao gol. O camisa 9 argentino bateu por cima na saída de Livakovic, mas pegou sem força e a bola acabou sendo afastada antes de cruzar a linha pelo zagueiro croata, que conseguiu se recompor. Entretanto, o goleiro se chocou com o jovem atacante na jogada. O árbitro italiano demorou alguns segundos, mas assinalou a penalidade e deu cartão amarelo ao arqueiro — além de penalizar Kovacic por reclamação e expulsar um auxiliar croata no banco de reservas. Não poderia ser outro batedor: o capitão e camisa 10 foi para a cobrança. Independentemente de ter sentido ou não o incômodo na coxa. O goleiro argentino Dibu Martínez ficou de costas para o gol esperando pelo veredito. Messi chutou alto, no canto esquerdo, sem chances para Livakovic, que até acertou o lado. 1 a 0 na semifinal e outro recorde quebrado para ele, que chegou a 11 gols em Copas e se tornou o maior artilheiro argentino no torneio mundial.

Logo após inaugurar o placar, a Argentina emendou o seu segundo gol, novamente em jogada com Álvarez como protagonista. Aos 39′, o atacante de 22 anos ampliou com um toque de sorte e de estrela. Ele recebeu na intermediária e conduziu a bola em um contra-ataque fatal até a área adversária. Dois defensores até chegaram para dar o bote, mas a bola acabou sobrando para o camisa 9 em ambas as disputas. Na pequena área, ele apenas precisou empurrar para o gol diante de Livakovic.

2 a 0 em cinco minutos mágicos para os argentinos. A seleção sul-americana ainda quase ampliou o placar aos 42′ com Mac Allister, de cabeça, após escanteio. O goleiro croata, que se destacou contra o Brasil, precisou se esticar para defender e, no reflexo, fez com que a bola passasse rente à trave.

Em desvantagem, a Croácia teve que se arriscar mais na partida, mas não conseguia levar perigo ao gol defendido por Dibu. Enquanto isso a Argentina segurava o jogo e buscava definir o resultado no contra-ataque. Os argentinos, inclusive, ficaram mais próximos do terceiro gol do que os croatas estiveram de marcar o primeiro

Álvarez seria considerado o protagonista da partida — se não fosse por Lionel Messi. O capitão argentino fez valer toda a sua genialidade em campo para criar a jogada do terceiro gol. Ele arrancou da linha lateral e fez o zagueiro Gvardiol, uma das revelações do torneio, parecer criança na marcação. O camisa 10 praticamente sambou diante do defensor croata para chegar até a linha de fundo e cruzar para trás para Álvarez escorar para dentro da rede, marcando o seu segundo no jogo e o terceiro da Argentina

Com o capitão inspirado, a Albiceleste acabou sobrando em campo diante de uma Croácia apática, que não teve sucesso em repetir a estratégia contra os brasileiros e não resistiu à Argentina de Lionel Messi.

Fonte:www.uol.com.br

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