Quem vacilou no Carnaval e não usou camisinha durante relacionamentos sexuais pode receber um tratamento, totalmente gratuito pelo SUS, para diminuir as chances de infecção pelo HIV em 100%, mesmo após a exposição ao vírus. Os foliões podem ser submetidos a uma profilaxia pós-exposição, conhecida como “PEP”.

O tratamento deve ser feito nas 72 horas após a exposição ao vírus. A recomendação é que o tratamento seja iniciado o quanto antes. Os remédios, no entanto, não dispensam o uso da camisinha nas relações sexuais.

Eles não protegem de outras doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis, a gonorreia e as hepatites. E a profilaxia também não é para todos os casos. A PEP é recomenda para relações de alto risco, com penetração. Sexo oral é considerado de baixo risco de contaminação.

O tratamento apresenta efeitos colaterais, como dor abdominal. Quem tem outros problemas de saúde, como problemas renais ou convulsivos, pode usar um esquema alternativo das medicações, que também são seguras para gestantes. Também é possível fazer a profilaxia pré-exposição (Prep).

O tratamento é uma combinação de dois medicamentos que bloqueiam alguns meios usados pelo vírus para infectar o organismo, de acordo com o Ministério da Saúde. O método não dispensa o uso da camisinha.

Em Salvador, o tratamento está disponível nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Periperi (Rua das Pedrinhas, S/N), Itapuã (Rua da Cacimba, S/N), Vale dos Barris (Praça Dr. João Mangabeira, 102 – Garcia) e Valéria (Colégio Noemia Rego – R. do Lavrador, S/N), além da Unidade Básica de Saúde do Marback (Rua Jaime Sapolnik, R. Guilherme Marback, S/N – Imbuí). Ínfosaj