
A cultura do coqueiro está sob ameaça. A produção de coco verde do Nordeste brasileiro e, em particular a baiana que é a maior do país, vive um novo período de crise com o fim das salvaguardas obtidas para derivados como o coco ralado junto à OMC - Organização Mundial do Comércio em 2012. A produção baiana alcança, atualmente, cerca de 16 milhões de unidades anuais. Os coqueiros produzem o fruto trimestralmente e durante todo o ano. Um acordo foi firmado em 2002, com um prazo de 10 anos, limitando a importação de derivados do produto.
Nos últimos três anos, toda a cadeia produtiva vem sendo atingida na medida em que multinacionais instaladas no Brasil e que utilizam o coco na composição de produtos, a exemplo da Nestlê e Pepsico, têm importado, desde então e em volume crescente, o coco ralado e uma “suposta água de coco” - com baixo valor nutricional - de países como a Indonésia, Vietnã, Tailândia, Malásia e Filipinas.
Nos últimos três anos, toda a cadeia produtiva vem sendo atingida na medida em que multinacionais instaladas no Brasil e que utilizam o coco na composição de produtos, a exemplo da Nestlê e Pepsico, têm importado, desde então e em volume crescente, o coco ralado e uma “suposta água de coco” - com baixo valor nutricional - de países como a Indonésia, Vietnã, Tailândia, Malásia e Filipinas.